quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Fraternidade e paz (31/10/13)

"Venho te dar a paz que Deus quer entre os irmãos de espírito e  de carne.
Como sabes, os verdadeiros laços de família são inquebráveis e continuam pelas vidas.
Mas ouço no teu meio disputas e desavenças sem fundamento, que denotam a falta de fraternidade entre estes que vivem na terra.
Posso te afirmar que é o destino de todos que o rodeiam que só pelo amor sejam reconhecidos.
Que os atos para com o outro sejam de caridade e paz, fazendo propagar o ensinamento que o anjo de Deus nos legou."

E.

sábado, 30 de março de 2013

Um mendigo (30/03/13)


"Eu era, entre vós, um pobre mendigo, esquecido pela sociedade e pelas pessoas. Quando me vinha a fome, me agarrava aos meus joelhos e apena pedia que o nosso senhor me ajudasse.
Eu não era alfabetizado nem tinha sido evangelizado, mas trazia, na minha consciência, a certeza da existência do amor divino, que a ninguém abandona.
Até meus 17 anos, eu nunca tinha tido a oportunidade de dormir sob um teto. Após esta idade, vivi às custas de meus serviços como entregador de mercadorias em uma lojinha da cidade. Eu nunca tive ninguém para me enxugar o suor da febre e nem podia contar com o afago materno. Logo que nasci, abandonaram-me ao relento.
Tudo isso aconteceu conforme prévios planejamentos, antes de meu nascimento.
Vivi, fui experimentado pela dor, miséria e não falhei a prova a que fui submetido.
E agora, quanta luz posso ver… Como vejo que com esta experiência pude ser vitorioso. Eu acreditei desde o princípio que Deus tinha algo muito belo para mim. E como me fez bem não titubear nesses pensamentos. Quanta consolação recebi eu através de sonhos, ou de estranhos que me falavam do amor inesperadamente cá e lá.
Deus esteve sempre comigo. Viveu em mim. Eu o senti.
Jamais se julgue em amarguras, pois Deus também vive em ti. Deus não quer que soframos.
Ele quer que aprendamos a ser menos egoístas e que mostremos isso aos quatro ventos, para que possa alcançar todos os corações.
Joga uma folha de papel ao escritor, e ele te devolverá uma poesia. Esta poesia pode pouco importar do ponto de vista dele, porém pode levar à reflexão uma pessoa que daquelas palavras se faça sedenta. Seja o escritor, e o faça pelo amor e pela fraternidade que deve reinar entre vocês.
Que o Deus vivo esteja sempre entre vós."
Com amor,
Um espírito amigo
30.03.13

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

A preguiça do abastado (12/12/12)


"Se não fores vigilante, serás deixado para trás por teus propósitos, e não poderás colher os frutos da colheita feita em solo tão fértil. Aproveita a oportunidade que tens e procura o trabalho pelo amor, não pela necessidade dolorosa. Podes hoje escolher onde imprimir teus esforços, e mesmo assim, ficas de braços cruzados. E se teu suor te fosse necessário para garantir o mínimo do teu sustento, teus atos seriam estes? Tua lógica deverá, então, impelir-te a realizar o que te é possível antes que a vida venha, com os seus pesos, apoiados sobre um prato da balança, cobrar-te o ouro necessário para o outro prato da balança.

A preguiça, este comprometedor vício presente no ser humano, não será expurgada senão em uma destas duas condições:
Pela constante persistência em ser útil e não desperdiçar o precioso tempo que tem neste corpo; ou através das chagas, a fome, o medo de não ter o que comer no dia de amanhã.
Abençoa o Deus, que em sua bondade, te dá a chance de procurar o trabalho como um complemento às tuas necessidades de crescimento, e que em sua benevolência, te deu a chance de descansar enquanto não estais pronto para servir com todas as tuas energias.
Um dia estas facilidades te serão cobradas, e então o grande juiz te dirá:
- Tiveste tempo, dinheiro e oportunidade. Que foi feito de tua vida?
Se, sem o mérito de uma vida laboriosa, disseres: "-Nada, pois não procurei o trabalho", tu voltarás, e recomeçarás, mais de baixo, para assim dar o devido valor a isto que tens hoje: Tempo, dinheiro e oportunidade. De um só golpe, verás teu passado sendo retirado de ti, verás onde foste devagar demais, e nova chance deste tipo será dada a outro, mais merecedor.
Se não desejas, porém, terminar teus dias procurando, através das lacunas do passado, algo para mostrar como obra desta vida, repensa teus atos e oportunidades.
Começa, a cada dia, um novo caminho rumo ao melhoramento e jamais se dê por satisfeito. Procure sempre ser útil, fazendo assim por merecer a vida que tem.
Quem sabe, ao final de teus dias, não quitaste a cêntupla parte da tua dívida com o criador, que justo e benevolente, nada te cobrou até então?"

12.12.12
E.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O menino e o padeiro (20/11/12)


"Há um século atrás, em uma praia, localizada na Europa, um jovem cortava lenha para a fogueira de sua casa.
A sua casa, não longe dali, era um recanto muito simples, e muito modesto. Morava com sua avó. Perdera os pais em conflitos e cedo aprendeu o que era o peso da responsavilidade.
Em rigoroso inverno, perde a sua avó. Estava, então, por conta própria. Nesta situação, ergue as mãos ao alto, e meio que sem entender o por que de fazer o que fazia, pediu.
Este pedido, que somente Deus havia presenciado, era, então, um gesto de fé, com o coração aberto às graças concedidas àqueles que oram com sinceridade.
E, neste momento, o inesperado ocorreu. Surgem, frente a seus olhos, os amados pais, acompanhados pela avó. Eles o acalentam e o consolam. Em conversa, o orientam a procurar o padeiro da rua em que morava.
Ele enxugou suas lágrimas, arrumou-se como pôde, e se pôs a caminhar rumo à dita padaria. Lá chegando, encontra senhor de triste semblante, olhando para o seu produto, incrédulo do que faria para garantir o sustento. Precisava de ajuda, não seria capaz de entregar as encomendas sozinho.
Oferece, então, ao garoto, duas moedas se ele o ajudasse com as entregas do dia. Alimentaria-o, ainda, ao final do dia.
Sem pestanejar, o menino pôs-se a entregar os pães nos referidos endereços. De porta em porta, deu conta de todas as entregas.
Findo o dia, em conversa com o seu patrão, pergunta-lhe: 
-Quem fazia as entregas antes?
O padeiro responde: 
-Eu sempre as fiz. Porém, há uns dias não posso mais carregar pesos ou me locomover por longos caminhos. Estes pés já andaram demais. Sorte a minha ter te encontrado hoje. E tu, moleque, que fazias hoje?
- Eu apenas pedia a Deus um trabalho e um pouco de comida. Sem este serviço de hoje, estaria faminto, sozinho, mais um dia.
- Mas ora, não tens quem te cuide? Pergunta o padeiro, curioso.
- Meus pais me foram retirados quando novo. Minha avó, estes dias, foi para o descanso eterno. Fiquei só.
O padeiro pensou, pensou.
- Olha, garoto. Se desejares, vem amanhã, mais cedo. Te alimento duas vezes, e te dou o pagamento.
Era o que o garoto precisava ouvir. Foi-se, correndo para casa.
Este garoto cresceu, tornou-se sócio deste padeiro. Juntos, cresceram. Não comercialmente, pois a padaria sempre foi modesta e pequena, mas como irmãos.
Desta forma, pai e filho reencontravam-se após dolorosa existência em que só a distância e apatia tinham lugar. Desta forma, cumpriu-se a palavra divina, que determinou que aquele pai educaria aquele filho.
Deus é muito paciente, e não dá passos sem rumo certo.
Quando tudo parecer perdido, faz como este garoto. Levanta as mãos e ora. Quem sabe um amoroso amigo não te aguarda numa padaria na tua esquina?
Abraços fraternos
E."

20/11/2012

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Um espírito feliz (25/10/12)


    "Eu sou o teu amigo de todas as horas e venho trazer-te a boa nova.
Se prometeres seguir ao menos as mais fortes intuições, te garanto, teu progresso será tamanho, e ao te libertares desta veste, estarás livre para voar o infinito.
Em tuas orações, mantém o foco em seus irmãos de caminhada. Nunca se deve querer a luz para si somente. Deve-se mostrá-la para todos, a ponto de fazer sorrir aqueles que outrora só angústia viam em suas vidas.
Ah, a vida futura. Que bênçãos ela vos reserva. Se soubesses o tamanho da alegria a que me refiro, te jogarias de braços abertos a todas as dores do mundo, se isso te garantisse a alegria que te descrevo.
O incessante trabalho no bem, as novas experiências, os novos conhecimentos, as novas relações que criamos cá e lá, cativando e aumentando esta rede de amor e sabedoria infinitos, que só o bom Deus saberia descrever em todas as suas minúcias.
Somos, assim, eternos lavradores dos terrenos do Pai. Ao lançarmos por toda parte a semente do bem, vemos, com o tempo necessário, os mais belos frutos. Se não tiveres dúvida do que te relato, em tempo serás um bom fruto, e gerarás tu também boas sementes.
Assim, rogarei ao nosso Pai, criador, que não vos deixe secar o solo, e que não vos permita faltar a água, para assim, germinar, em teu bom coração, o novo ser que por sua vez, será um exemplo e um apóstolo do bom Deus.
Eu os abençoo e vos dou a minha paz."
E.
25/10/2012

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Seu João (04/10/12)

Amigos, recebi hoje a companhia de alguém que me trouxe esta mensagem abaixo.
Gostaria que vocês pudessem desejar ao autor um pouco de paz e
alegria, pois ele se diz confuso e infeliz no estado atual.
Com certeza toda boa vibração enviada para ele será bem recebida.

"Eu sou um amigo que se comprometeu por demais com o agora e com o ter
em minha última jornada. Pensava, por vezes, no porvir, mas logo meus
pensamentos eram levados para longe desses assuntos.
Bem, agora cá estou. Não sei bem como proceder, o que fazer, o que
devia ter feito. Me encontro numa situação comprometedora.
Me vejo, diariamente, rodeado por muitos amigos que procuram me
auxiliar, mas me encontro confuso, sem saber se o que vivo é real, ou
coisa de minha mente. Vejo coisas novas, ouço pessoas falarem meu
nome, desejando minhas melhoras. Em muitas das vezes, nem percebo que
estou mesmo desencarnado.
Eu ainda não possuo a permissão para ver minha filha. Espero que
esteja bem. Ela se chama Andréia, e estava por se casar, esperando um
filho. Não o conheci, também. Desejo muito poder ver meu neto,
conversar com minha amada esposa, e poder compartilhar momentos
felizes com eles novamente.
Em algum tempo estarão todos comigo, é o que me dizem. Eu apenas
aguardo, ansiosamente, que este dia chegue, para que eu tenha, ao meu
redor, a presença de minha família mais uma vez.
Eu o digo que esse tal de espiritismo ajuda mesmo as pessoas, e estou
muito feliz em poder compartilhar com alguém estes meus sentimentos.
Vou, agora, pois meu companheiro me diz que devo partir.
Agradeço a companhia e aguardo suas orações, que estas possam me fazer
um pouco menos confuso e infeliz.
Como poderia deixar este momento sem dizer para que os seus amigos
possam ver e partilhar de minha história? Eu gostaria muito que vocês,
também, me mandassem bons pensamentos. Toda boa energia será bem
vinda.
Até mais, abraço,
João."
04/10/12

Até quando? (28/09/12)



Um dia desses, estava pensando na vida.
Pensava em muita coisa, quando de repente uma pergunta me vem à mente. Fiquei curioso para saber o motivo da pergunta me surgir na mente tão repentinamente.
Então, peguei papel e caneta e fiz a pergunta:
P- Até quando?
“R- Eu o comunico que suas dores serão companheiras tuas até o fim de tua jornada para a luz.
Crê em mim. Estas aceleram o progresso do espírito, que preguiçoso que é, não busca o melhoramento senão em condições de extrema necessidade.
Até este rumo à tua melhoria pessoal, serás acometido por tantas chagas te forem necessárias, visto que sem elas vocês, na atual condição, facilmente estacionam e se acomodam.
Até que tua caminhada tem sido relativamente isenta das dores, mas crê em mim quando digo que longe estais do que podes vir a ser.
Procura, então, o progresso, antes que a roda da vida te direcione a ele de forma dolorosa.
Deus é um excelente estrategista, e tem planos prontos para todos nós. O teu está traçado e cabe a tua conduta acelerar e facilitar sua execução.
Isso pode não responder completamente a esta indagação: Até quando?
A resposta é não localizada no tempo, mas clara e cristalina em teu espírito. O quanto mais te livrares das pesadas emoções que distorcem a tua luz interior, o quanto antes esta resposta será a ti revelada.
Estejamos em paz e sintonia por um futuro em Jesus.
Eu o abençoo,
E.”
28/09/12